ERVAS DE IANSÃ
Posted by Administrador em abril 19, 2007
Alface: É empregada nas obrigações de Egun, e em
sacudimentos. O povo a indica para os casos de insônia, usando as folhas ou o
pendão floral. Além de chamar o sono, pacifica os nervos.
Altéia – Malvarisco: Muito empregada nos banhos de descarrego e
na purificação das pedras dos orixás Nanã, Oxum, Oxumarê, Yansã Yemanjá. Muito
prestigiada nos bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta.
Angico-da-folha-miúda – Cambuí: Só possui aplicação na medicina caseira a casca ou os frutos em infusão no vinho do porto ou otin (cachaça), age como estimulador do apetite. Os frutos em infusão, também fornecem um licor saboroso, do mesmo modo combate a dispepsia.
Angico-da-folha-miúda – Cambuí: Só possui aplicação na medicina caseira a casca ou os frutos em infusão no vinho do porto ou otin (cachaça), age como estimulador do apetite. Os frutos em infusão, também fornecem um licor saboroso, do mesmo modo combate a dispepsia.
Bambu: É um poderoso defumador contra Kiumbas. O
banho também é excelente contra perseguidores. Na medicina popular é benéfico
contra as doenças ou perturbações nervosas, nas disenterias, diarréias e males
do estômago.
Cambuí amarelo: Só é utilizado em banhos de descarrego. A
medicina caseira indica como indica como adstringente, e usa o chá nas
diarréias ou disenterias.
Catinga-de-mulata –
Cordão-de-Frade – Cordão-de-São-Francisco: Seu
uso ritualístico se restringe aos banhos de limpeza e descarrego dos filhos de
Oyá. O povo a indica para curar asma, histerismo e como pacificadora dos nervos
Cordão-de-Frade verdadeiro: Essa planta é aplicada em banhos
tonificantes da aura e limpezas em geral. O povo afirma que hastes e folhas, em
cozimento ou chá, combate a asma, melhora o funcionamento dos rins e beneficia
no caso de reumatismo.
Cravo-da Índia – Cravo-de- Doce: Entra em quaisquer obrigações de cabeça e
nos abô. Participa dos banhos de purificação dos filhos dos orixás a que
pertence. O povo indica suas folhas e cascas em banhos de assento para debelar
a fadiga das pernas. Ótimo nos banhos aromáticos.
Dormideira sensitiva: Não conhecemos seu uso ritualístico. A medicina caseira indica esta planta como emoliente, mais especificamente para bochechos e gargarejos, nas inflamações de boca. Indicada como hipnótico, pondo fim a insônia. É utilizado o cozimento de toda a planta.
Dormideira sensitiva: Não conhecemos seu uso ritualístico. A medicina caseira indica esta planta como emoliente, mais especificamente para bochechos e gargarejos, nas inflamações de boca. Indicada como hipnótico, pondo fim a insônia. É utilizado o cozimento de toda a planta.
Espirradeira – Flor-de-São-José: Participa de todas as obrigações nos cultos
afro-brasileiros. Esta planta é utilizada nas obrigações de cabeça, nos abô e
nos abô de ori. Pertence aos orixás Xangô e Yansã, porém há, ainda, um outro
tipo branco que pertence a Oxalá. O povo indica o suco das folhas desta contra
a sarna e pôr fim aos piolhos. Em uso externo.
Eucalipto-limão: de grande aplicação nas obrigações de cabeça e nos banhos de descarrego ou limpeza dos filhos de orixá. A medicina caseira indica-o nas febres e para suavizar dores. usado em banhos de assento, é também emoliente.
Eucalipto-limão: de grande aplicação nas obrigações de cabeça e nos banhos de descarrego ou limpeza dos filhos de orixá. A medicina caseira indica-o nas febres e para suavizar dores. usado em banhos de assento, é também emoliente.
Flamboiant: Não é utilizado em obrigações de cabeça,
sendo usado somente em algumas casas de banhos de purificação dos filhos dos
orixás. Porém suas flores tem vasto uso, como ornamento, enfeite de obrigação
ou de mesas em que estejam arriadas as obrigações. Sem uso na medicina popular.
Gengibre-zingiber: São aplicados os rizomas, a raiz, que se
adiciona ao aluá e a outras bebidas. O povo costuma dizer que é também
ingrediente no amalá de Xangô. A medicina caseira a usa nos casos de hemorragia
de senhoras e contra as perturbações do estômago, em chá.
Gitó-carrapeta – bilreiro: É de hábito ritualístico empregá-la em banhos de limpeza e purificação dos filhos do orixá a que se destina. O povo indica na cura de moléstia dos olhos. Não aconselhamos o uso interno.
Hortelã-da-horta – Hortelã-verde: Muito usada na culinária sagrada. Entra nas obrigações de cabeça alusivas a qualquer orixá. Participa do abô dos filhos-de-santo. A medicina caseira o aponta como eficiente debelador de tosses rebeldes; de bons efeitos nas bronquites é muito útil no tratamento da asma.
Gitó-carrapeta – bilreiro: É de hábito ritualístico empregá-la em banhos de limpeza e purificação dos filhos do orixá a que se destina. O povo indica na cura de moléstia dos olhos. Não aconselhamos o uso interno.
Hortelã-da-horta – Hortelã-verde: Muito usada na culinária sagrada. Entra nas obrigações de cabeça alusivas a qualquer orixá. Participa do abô dos filhos-de-santo. A medicina caseira o aponta como eficiente debelador de tosses rebeldes; de bons efeitos nas bronquites é muito útil no tratamento da asma.
Inhame: Seu único emprego ritualístico é o uso das
folhas grandes como toalha nas obrigações de Exu. O inhame é tido como
depurativo do sangue na medicina caseira.
Jenipapo: As folhas servem para banhos de descarrego
e limpeza. A medicina caseira aplica o cozimento das cascas no tratamento das
úlceras, o caldo dos frutos é combatente de hidropsia.
Lírio do Brejo: São usados folhas e flores nas obrigações
de ori, nos abô e nos banhos de limpeza ou descarrego. O povo emprega o chá das
raízes, rizomas, como estomacal e expectorante.
Louro – Loureiro: Planta que simboliza a vitória, por isso
pertence a Oyá. Não tem aplicação nas obrigações de cabeça, mas é usada nas
defumações caseiras para atrair recursos financeiros. Suas folhas também são
utilizadas para ornamentar a orla das travessas em que se coloca o acarajé para
arriar em oferenda a Iansã.
Mãe-boa: Seu uso se restringe somente aos banhos de limpeza. Muito usada pelo povo contra o reumatismo, em chá ou banho.
Mãe-boa: Seu uso se restringe somente aos banhos de limpeza. Muito usada pelo povo contra o reumatismo, em chá ou banho.
Manjericão-roxo: Empregado nas obrigações de ori dos filhos
pertencentes ao orixá do trovão. Colhido e seco, previne contra raios e
coriscos em dias de tempestades, usando o defumador. Não possui uso na medicina
popular.
Maravilha bonina: Utilizada nas obrigações de ori relativas a
Oyá ebori, lavagem de contas e feitura de santo. Não entra nos abô a serem
tomados por via oral. O povo a indica para eliminar leucorréia (corrimentos),
hidropsia, males do fígado, afecções hepáticas e cólicas abdominais.
Amado Irmão, lembre-se que seu Pai ou Mãe
no Santo, que devem confirmar estas ervas, com as ervas não devemos brincar,
nem mesmo fazer uso das mesmas, sem termos conhecimento..
Contato: povodearuanda@povodearuanda.com.br
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