Histórico dos
BANHOS na Umbanda
Posted by Administrador em dezembro 8, 2007
Em qualquer época, nos Centros e Terreiros
de Umbanda, os banhos tem sido de grande importância na fase de iniciação
espiritual; por isso, torna-se necessário o conhecimento do uso das ervas,
raízes, cascas, frutos e plantas naturais.Os banhos ritualísticos de uma
maneira geral, são rituais, onde utilizamos determinados elementos da natureza,
de maneira ordenada e com conhecimento de causa, com o intuito de troca
energética entre o indivíduo e a natureza, afim de fornecer-lhe equilíbrio
energético e mental.Estes banhos prestam-se para limpar as energias negativas,
livrar as pessoas de influências negativas, reequilibrar a pessoa, aumentar a
capacidade receptiva do aparelho mediúnico, já que os chacras serão
desobstruídos, enfim, tem grande importância na manutenção dos corpos.
Embora o banho utiliza-se de elementos materiais, que serão jogados sobre o corpo físico, a contraparte etérica será depositada sobre os chacras, corpo astral e aura que receberão diretamente o prana ou éter vital, bem como a parte astral dos elementos densos.Não somente os médiuns ativos na Umbanda devem tomar determinados banhos, mas todos nós, em geral, podemos usá-los.
Embora o banho utiliza-se de elementos materiais, que serão jogados sobre o corpo físico, a contraparte etérica será depositada sobre os chacras, corpo astral e aura que receberão diretamente o prana ou éter vital, bem como a parte astral dos elementos densos.Não somente os médiuns ativos na Umbanda devem tomar determinados banhos, mas todos nós, em geral, podemos usá-los.
PEQUENO HISTÓRICO SOBRE O USO DOS
BANHOS
O banho é a renovação do corpo e da alma,
pois quando o corpo se sente bem e se acha refeito do cansaço, a alma fica
também apta a vibrar harmoniosamente. Os antigos hebreus já usavam as abluções,
que não deixavam de ser banhos sagrados. Moisés, o grande legislador hebreu,
impôs o uso do banho aos seus seguidores. O batismo nas águas ministrado por
São João Batista, no Rio Jordão, era um banho sagrado. O batismo nas águas é o
primeiro banho purificador do ser humano nos dias de hoje, pois as crianças são
batizadas ainda pequenas.Os banhos sempre foram um potente integrante do sentimento
religioso, haja vista os povos da Índia milenar serem levados a banhar-se nas
águas do rio sagrado, o Ganges, cumprindo assim parte de um ritual que, para
eles, é indispensável e sagrado.Há em toda a época antiga um Rio Sagrado, no
qual os povos iam se banhar para purificar-se física ou mentalmente. Na África,
a água é tida como de grande poder de força e de magia. Vemos até hoje nos
candomblés as Águas de Oxalá. Águas nos potes e tigelas, além de mirongas com
água e axé. E quem nunca viu ou ouviu falar em lavar com água-de-cheiro as
ESCADARIAS DO SENHOR DO BONFIM, em Salvador na Bahia?Para nossos índios, hoje
os Caboclos da Umbanda, o banho de Rio era alegria, prazer, lazer, satisfação e
descarga. O rio Paraíba é um rio sagrado para os Tupinambás. Nele os índios
faziam seus rituais secretos.
TIPOS DE BANHOS
Basicamente existem dois tipos de banho, de
Descarga/Limpeza e de Energização/Fixação
BANHOS DE DESCARGA
É o mais conhecido, e como o próprio nome
diz, o Banho de Descarga (ou descarrego) serve para descarregar e limpar o
corpo astral, eliminando a precipitação de fluídos negativos (inveja, ódio,
olho grande, irritação, nervosismo, etc). Suprime os males físicos
externamente, adquiridos de outrem ou de locais onde estiverem os médiuns. Este
banho pode ser utilizado por qualquer pessoa, desde que seguindo as
recomendações das Entidades/Guias Espirituais ou do seu Pai ou Mãe de
Santo.Estes banhos servem para livrar o indivíduo de cargas energéticas
negativas. Conforme vivemos, vamos passando por vários ambientes, trocamos
impressões com todo o tipo de indivíduo e como estamos num planeta atrasado em
evolução espiritual, a predominância do mal e de energias negativas são
abundantes. Todos estes pensamentos, ações, vão criando larvas astrais, miasmas
e etc., que vão se aderindo à aura das pessoas. Por mais que nos vigiemos, ora
ou outra caímos com o nosso nível vibratório e imediatamente estamos entrando
nesta faixa vibratória.
BANHO DE DESCARGA COM ERVAS:
Quando feito com ervas, as mesmas devem ser
colhidas por pessoas capacitadas para tal, em horas e condições exigidas,
entretanto, podem ser usadas também as adquiridas no comércio (frescas), desde
que quem vá usá-las, as conheça.Banhos com essências também devem ser
utilizados com cuidado, pois contêm muita vibração, somente administrados por
pessoas capacitadas.O banho de descarga mais usado é feito com ervas positivas,
variando de acordo com os fluídos negativos acumulados que uma pessoa está
carregando, e de acordo com os orixás que a pessoa traz em sua cabeça. O banho
de descarga com ervas deve ser tomado após o banho rotineiro, de preferência
com sabão da costa, sabão neutro ou sabão de coco.Um banho de descarga não deve
ser jogado brutalmente pelo corpo e sim suavemente, com o pensamento voltado para
as falanges que vibram naquelas ervas ali contidas. Ao tomarmos o banho de
descarrego podemos também entoar um ponto cantado, chamando os guias que vibram
com aquelas ervas ali maceradas.Ao terminarmos o banho de descarga, devemos
recolher as ervas e “despachá-las” em algum local de vibração da natureza como,
por exemplo, num Rio (rio abaixo), no mar, numa mata, etc.; Ou até mesmo em
água corrente.Hoje em dia há banhos de descarga que são comprados prontos, mas
não são recomendados, pois muitos não são preparados com o rigor que deveriam
ser. Pois para preparar um banho, devemos colher as ervas certas, caso
contrário, não há efeito positivo e/ou completo.Após um Banho de Descarga, é
aconselhável, que se tome algum Banho de Energização, com ervas de Oxalá, ou
com as ervas do Orixá do médium.
BANHO DE SAL GROSSO:
Este é o banho mais comumente utilizado,
devido à sua simplicidade e eficiência. O sal grosso é excelente condutor
elétrico e “absorve” muito bem os átomos eletricamente carregados de carga
negativa, que chamamos de íons. Como, em tudo há a sua contraparte etérica, a
função do sal é também tirar energias negativas aderidas na aura de uma pessoa.
Então este banho é eficiente neste aspecto, já que a água em união como o sal,
“lava” toda a aura.
O preparo deste banho é bem simples, basta,
após um banho normal, banhar-se de uma mistura de um punhado de sal grosso (até
que agua fique salgada), em água morna ou fria. Este banho é feito do pescoço
para baixo, não lavando os dois chacras superiores (coronário e frontal).
Após o banho, manter-se molhado por alguns
minutos (uns 3 minutos) e enxugar-se sem esfregar a toalha sobre o corpo,
apenas secando o excesso de umidade. O melhor é não se enxugar, mas vai de cada
um.
Algumas pessoas, neste banho, pisam sobre
carvão vegetal ou mineral, já que eles absorverão a carga negativa.
A água é conhecida como o melhor condutor de
energia e, quando ela se junta com o sal, funciona como um “descarregador” das
energias excedentes.
O banho de sal grosso descarrega o excesso de energia, tanto positiva quanto negativa. Ele atua principalmente no Duplo Etérico, podendo também, em alguns casos, atuar no corpo astral.
O banho de sal grosso descarrega o excesso de energia, tanto positiva quanto negativa. Ele atua principalmente no Duplo Etérico, podendo também, em alguns casos, atuar no corpo astral.
Depois de um “banho de descarrego” a pessoa
fica “zerada”, por isso é muito importante se IMANTAR de energias positivas
depois desse banho. Isso pode ser feito com o banho de ervas ou indo a um
Terreiro receber um passe.
Este banho é apenas o banho introdutório
para outros banhos ritualísticos, isto é, depois do banho de descarrego, faz-se
necessário tomar um banho de energização, já que além das energias negativas,
também descarregaram-se as energias positivas, ficando a pessoa desenergizada.
Este banho, não deve ser realizado de
maneira intensiva (todos os dias ou uma vez por semana, por exemplo), pois ele
realmente tira a energia da aura, deixando-o muito vulnerável.
Existem pessoas que usam a água do mar, no
lugar da água e sal grosso.
BANHO DE DEFESA
Este banho serve de manutenção energética
dos chacras, impedindo que eles se impregnem de energias nocivas em
determinados rituais. Por exemplo, quando vamos realizar alguma oferenda numa
cachoeira, é importante que nos “fechemos” para determinadas vibrações que
podem estar abundantes num sítio energético, já que além de nós, todo o tipo de
pessoa vai até estes lugares para pedidos escusos, com entregas “pesadas”.Usamos,
também, quando vamos conhecer um outro terreiro e não sabemos se ele é ou não
idôneo, pois, infelizmente, ainda existem aqueles que usam o nome da Umbanda
para comercializar a fé alheia.Quando vamos num sítio energético para
determinados rituais com ou sem incorporação, enfim, “fechamos” os nossos
chacras.Até mesmo para nos prevenirmos para os trabalhos com os Exus Guardiões,
já que todo o tipo de problemas e situações estarão presentes na assistência.As
ervas para estes banhos, podem ser aquelas relacionadas ao próprio Orixá
regente da pessoa, ou aquelas que uma entidade receitar.
BANHOS DE ENERGIZAÇÃO
São recomendados para ativar e afinizar as
forças dos Orixás, Protetores de Cabeça e do Anjo da Guarda.Seus principais
efeitos são ativar e revitalizar as funções psíquicas, para uma melhor
incorporação; melhorar a sintonia com as entidades.Este banho reativa os
centros energéticos e refaz o teor positivo da aura. É um banho que devemos
usar quando vamos trabalhar normalmente nas sessões. Também, podemos usá-lo
regularmente, independente de trabalharmos ou não como médiuns.
BANHOS DE AMACI
É o banho mais conhecido pelas pessoas que
começam a freqüentar os Centros de Umbanda e que somente deve ser indicados por
uma Entidade Espiritual ou pelo Guia Chefe do Terreiro, Pai/Mãe-de-Santo,
Zelador(a) do Terreiro, Babalaô ou Chefe de Culto. É o banho que derramado da
cabeça aos pés, pois é preparado de acordo com o Orixá do médium.
Normalmente quando o filho esta em duvida de
quem seja seu Pai ou Mãe de Cabeça, usa-se um Amaci de Oxalá, o qual rege a
cabeça de todos nós, pois todos somos filhos de Oxalá.
O banho de ervas (amaci) age como um
neutralizador de correntes negativas, e como um energizador, dando a pessoa
força suficiente, para que ela possa sair do estado em que se encontra.
BANHO DE FIXAÇÃO
Este banho é usado para trabalhos
ritualísticos e fechados ao público, onde se prestará a trabalhos de magia,
iniciação ou consagração. Este banho é realizado apenas por quem é médium e irá
realizar um trabalho aprofundado, onde tomará contato mais direto com as
entidades elevadas. Este banho “abre” todos os chacras e a percepção mediúnica
fica aguçadíssima.
As ervas utilizadas para este tipo de banho
estão diretamente relacionadas ao Orixá regente do médium e à entidade atuante.
São assim receitados apenas por um verdadeiro chefe de terreiro ou
médium-magista ou pela própria entidade.
PREPARAÇÃO DOS BANHOS:
Os banhos de ervas devem ser preparados por
pessoas especializadas dentro dos terreiros ou por você mesmo(a), com a orientação
de seu Zelador de Santo (Pai de Santo).
Nos candomblés quem colhe as ervas é o
Mão-de-Ofã, ou Olossain, que antes de entrar na mata saúda Ossãe (orixá das
ervas e folhas) e oferece-lhe um cachimbo de barro, mel, aguardente e moedas.
Esse sacerdote que se dedica às folhas, nos cultos de Nação, é o Babalossaim, e
ele usa seus dotes a cura, para a preparação de amacis e feitura de Santo no
candomblé.
Na Umbanda, os Pais e Mães de Santo tem o
conhecimento do uso das ervas e no preparo delas.
Acenda uma vela branca e ofereça ao seu anjo
de guarda. Ponha água (de preferência mineral) dentro da bacia juntamente com a
erva, e macere-a até extrair o sumo. Deixe descansar a mistura, dependendo da
“dureza”, por algumas horas (flores, brotos e folhas), até por dias (caules,
cipós e raízes). Durante este processo, é importante que o filho de fé, ou
cante algum ponto correspondente, ou ao menos esteja concentrado e vibrando
positivamente.
Retire o excesso das folhas da bacia; tome
seu banho de asseio normal; depois o de descarrego, se indicado;e, depois tome
o banho com o amaci, lavando bem a cabeça, a nuca, o frontal e os demais
chacras, (o banho deverá permanecer no corpo), vista uma roupa branca. Procure
se recolher por uns trinta (30) minutos, mentalizando seu orixá.
Em todos os banhos, onde se usam as ervas,
devemos nos preocupar com alguns detalhes :
Ao adentrar numa mata para colher ervas ou
mesmo num jardim, saudamos sempre Ossaim que é responsável pelas folhas;
Antes de colhermos as ervas, toquemos
levemente a terra, para que descarreguemos nossas mãos de qualquer
carga negativa, que é levada para o solo;
Não utilizar ferramentas metálicas para
colher, dê preferência em usar as próprias mãos, já que o metal faz
com que diminua o poder energético das ervas;
Normalmente usamos folhas, flores, frutos,
pequenos caules, cascas, sementes e raízes para os banhos, embora
dificilmente usemos as raízes de uma planta, pois estaríamos matando-a;
Colocar as ervas colhidas em sacos
plásticos, já que são elementos isolantes, pois até chegarmos em casa,
estaremos passando por vários ambientes;
Lavar as ervas em água limpa e corrente;
Os banhos ritualísticos devem ser feitos com
ervas frescas, isto é, não se demorar muito para usá-las, pois o
Prana contido nelas, vai se dispersando e perde-se o efeito do banho;
A quantidade de ervas, que irão compor o
banho, são 1 ou 3 ou 5 ou 7 ervas diferentes e afins com o tipo de banho.
Não usar aqueles banhos preparados e
vendidos em casas de artigos religiosos, já que normalmente as ervas já
estão secas, não se sabe a procedência nem a qualidade das ervas, nem se sabe
em que lua foi colhida, além de não ter serventia alguma, é apenas sugestivo o
efeito.
Banhos feitos com água quente devem ser
feitos por meio da abafação e não fervimento da água e ervas, isto é,
esquenta-se a água, até quase ferver, apague o fogo, deposite as ervas e abafe
com uma tampa, mantenha esta imersão por uns 10 minutos antes de usar.
Os banhos não devem ser feitos nas horas
abertas do dia (06 horas, 12 horas ou meio-dia, 18 horas e 24 horas
ou meia-noite), pois as horas abertas são horas “livres” onde todo o tipo de
energia “corre”. Só realizamos banhos nestas horas, normalmente os descarregos
com ervas, quando uma entidade prescrever (normalmente um Exú).
Não se enxugar, esfregando a toalha no
corpo, apenas, retire o excesso de umidade, já que o esfregar cria
cargas elétricas (estática) que podem anular parte ou todo o banho.
Após o banho, é importante saber desfazer-se
dos restos das ervas. Retiramos os restos das ervas que ficaram
sobre o nosso corpo, juntamos com o que ficou no chão. E despachamos em algum
local de vibração da natureza como, por exemplo, num Rio (rio abaixo), no mar,
numa mata, etc.; Ou até mesmo em água corrente.
OUTROS BANHOS:
Além destes banhos preparados, podemos
contar com outros tipos de banhos, que podem ter algum efeito, dependendo da
maneira que os encaremos:
BANHOS NATURAIS:
Não são apenas os banhos preparados que são
usados para descarga/energização, os banhos naturais são excelentes. Por
exemplo: os banhos de cachoeira, de mar, de água de Mina, de chuva (axé de
Nanã), de rio, etc.
São banhos que realizamos em locais de vibração
da natureza, onde as energias são abundantes. Neste caso, não precisamos nos
preocupar em não molhar os chacras superiores (coronal e frontal). Claro que
devemos para isto buscar locais livres da poluição.
Dentre eles podemos destacar:
BANHOS DE CHUVA:
O banho de chuva é uma lavagem do corpo
associada à Nanã; uma limpeza de grande força, uma homenagem a este grande
orixá.
BANHOS DE MAR:
Ótimos para descarrego e para energização,
principalmente sob a vibração de Iemanjá.
Podemos ir molhando os chacras à medida que
vamos adentrando no mar, pedindo licença para o povo do mar e para Mamãe
Iemanjá. No final, podemos dar um bom mergulho de cabeça, imaginando que
estamos deixando todas as impurezas espirituais e recarregando os corpos de
sutis energias. Ideal se realizado em mar com ondas e sob o sol.
Diferente do banho de sal grosso, que
descarrega energias positivas e negativas, o banho de mar limpa nossa aura e a
imanta de energias positivas.
Podemos encontrar referência às poderosas
energias do Mar no livro
“ENTRE O CÉU E A TERRA”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz,
no capítulo 5 – Valiosos Apontamentos:
“- O oceano é miraculoso reservatório de
forças – elucidou Clarêncio, de maneira expressiva -; até aqui, muitos
companheiros de nosso plano trazem os irmãos doentes, ainda ligados ao corpo da
Terra, de modo a receberem refazimento e repouso”.
BANHOS DE CACHOEIRA:
A cachoeira está geralmente em um ponto
afastado do barulho, e em sua maioria não possui um movimento intenso de
pessoas, recebendo seus visitantes de forma espaçada.
Em volta da cachoeira existe um ecossistema com plantas, rochas, animais, insetos, etc. É como se fosse um pequeno mundo!
Em volta da cachoeira existe um ecossistema com plantas, rochas, animais, insetos, etc. É como se fosse um pequeno mundo!
A água da cachoeira, em sua grande maioria,
é limpa, pura e cristalina. A corrente garante que essa água esteja sempre
circulando, passando por pedras, sendo banhada pelo sol, entrando em contato
com inúmeros elementos da Natureza e carregando-os consigo, porque como vimos
anteriormente, a água é um ótimo condutor.
Aqueles que são um pouco mais sensíveis ou
que se esforçam em concentração perto de uma cachoeira podem sentir que existe
uma vida que rege todo o ecossistema da cachoeira. Alguns ouvem uma melodia,
outros vêem miríades de luz, outros somente sentem uma paz intraduzível quando
se aproximam desse ambiente.
Com a mesma função do banho de mar, só que
executado em águas doces. A queda d’água provoca um excelente “choque” em nosso
corpo, restituindo as energias, ao mesmo tempo que limpamos toda a nossa alma.
Saudemos, pois Mamãe Oxum e todo povo d’água. Ideal se tomado em cachoeiras
localizadas próximas de matas e sob o sol.
Ao se banhar em uma queda de água ou ao
mergulhar no poço formado por uma cachoeira é impossível não se sentir mais
leve. Esse Orixá transforma as poderosas energias que vêem do alto para
manutenção da vida e a “condução” dessa vida pelo rio que se forma com a
cachoeira.
A pedra parece viva, as plantas parecem mais
brilhantes, o ar é impregnado por alguma substancia X, de aroma agradável, as
aves parecem brincar de forma angelical.
Assim é o ambiente de uma cachoeira. Ao se
banhar em uma cachoeira uma torrente de energias positivas o envolve, imantando
e limpando sua aura de forma espetacular.
Cada cachoeira é um espetáculo diferente.
Por isso, pare e se concentre em cada uma, você conseguirá sentir a diferença.
CUIDADOS
Nenhum banho deve ser jogado sobre a cabeça,
exceto os de ervas ou essências de Oxalá ou dos Orixás que compõe a Tríade da
Coroa do médium. Os demais banhos devem ser tomados sempre do pescoço até os
pés (Exceto sob determinação específica de um guia, e mesmo neste caso devemos
confirmar se entendemos corretamente o solicitado).
Há banhos para todos os Orixás e Entidades e
sempre que tiver dúvida consulte-os ou consulte um dos dirigentes da casa sobre
o banho a ser tomado.
Muitos banhos têm dia e hora para tomar,
portanto, consulte um dos dirigentes da casa se tiver dúvidas.
ERVAS DOS ORIXÁS:
- ERVAS DE EXÚ
- ERVAS DE IANSÃ
- ERVAS DE LOGUM EDÉ
- ERVAS DE NANÃ
- ERVAS DE OBALUAIÊ
- ERVAS DE OBÁ
- ERVAS DE OGUM
- ERVAS DE OSSÃE
- ERVAS DE OXALÁ
- ERVAS DE OXÓSSI
- ERVAS DE OXUM
- ERVAS DE OXUMARÊ
- ERVAS DE XANGÔ
- ERVAS DE YEMANJÁ
Caros Irmãos, lembrem-se que seu Pai ou
Mãe no Santo, ou ainda um Guia Espiritual, que deve confirmar estas ervas, com
as Ervas não devemos brincar, nem mesmo fazer uso das mesmas, sem termos
conhecimento, existe ainda outro agravante, por vivermos em um País de
dimensões Continentais existe a diferença de nomes de uma Região para outra.
Alex de Oxóssi
FONTES:
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